Qualidades ::
Candomblé: Yemowô -
que na África é mulher de Oxalá, Iyamassê - é a mãe de Sàngó, Yewa - rio
africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas
lendas com Yemanjá, Olossa - lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,
Yemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé, Yemanjá Asèssu - muito voluntariosa
e respeitável, Yemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão é a mais
jovem. |
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Dia da semana:
Sábado
Data:
2 de fevereiro
Metal:
prata e prateados
Cor: prata transparente, azul, verde
água e branco
Comida:
manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo
de arroz, ebôya e vários tipos de furá
Símbolos:
abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe,
couraça, adê, braceletes, e pulseiras |
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Arquétipo: (Do livro
"Orixás - Pierre Fatumbi Verger - Editora Corrupio")
Tomamos emprestada a descrição do arquétipo de Yemanjá a Lydia Cabrera, sua
filha, certamente a mais competente de todas aquelas que nos foi dado o prazer
de conhecer: "As filhas (e filhos) de Yemanjá são voluntariosas, fortes,
rigorosas, protetoras, altivas e, algumas vezes, impetuosas e arrogantes; têm o
sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas mas formais; põem à prova
as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a
perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e
sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e
vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as
possibilidades do cotidiano não lhes permitem um tal fausto".
No arquétipo psicológico,
segundo o livro 'Os Orixás', publicado pela
Editora Três, expandem-se as características insinuadas pela descrição dos mitos
e lendas de Yemanjá. Também fica fácil entender os conceitos principais se
mantivermos a comparação com o Orixá Oxum. Como os filhos da mãe da água doce,
os de Iemanjá, também gostam de luxo, das jóias caras e dos tecidos vistosos.
Gostam de viver num ambiente confortável e, mesmo quando pobres, pode-se notar
uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade
de que fazem parte.
Enquanto os filhos de Oxum são diplomatas e sinuosos, os de Iemanjá se mostram
mais diretos. São capazes de fazer chantagens emocionais, mas nunca diabólicas.
A força e a determinação fazem parte de seus caracteres básicos, assim como o
sentido da amizade e do companheirismo. Como são pessoas presas ao arquétipo da
mãe, a família e os filhos têm grande importância na vida dos filhos de Iemanjá.
A relação com eles pode ser carinhosa, mas nunca esquecendo conceitos
tradicionais como respeito e principalmente hierarquia.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo,
inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não
apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente
possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano. Apesar do
gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes
planos para atividades a longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de
filhos e entes próximos.
Todos esses dados nos apresentam uma figura um pouco rígida, refratária a
mudanças, apreciadora do cotidiano. Ao mesmo tempo, indicam alguém doce,
carinhoso, sentimentalmente envolvente e com grande capacidade de empatia com os
problemas e sentimentos dos outros. Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como
em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência
a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua
responsabilidade. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém,
bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar
uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter
restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos
acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Um filho
de Iemanjá pode tornar-se rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos
sem esquecê-las jamais. |
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Yemanjá = Santa Maria, Nossa
Senhora
COR: Azul
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AMALÁ: 7
velas brancas e 7 azuis, champanhe, manjar branco, fitas azuis e rosas
brancas ou outro tipo de flor branca. Local de entrega, na praia.
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ERVAS
(Banho de descarrego): Pata de Vaca – Folhas de Lágrima de N.Senhora –
Erva Quaresma – Trevo e chapéu de couro - Rosas brancas.
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Lenda de Yemanjá
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segundo o Candomblé
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Yemanjá
era a filha de Olokum, a deusa do mar. Em Ifé, ela tornou-se a esposa de
Olofin-Odudua, com o qual teve dez filhos, estas crianças receberam nomes simbólicos e todos tornaram-se orixás. Um
deles foi chamado de Oxumaré, o Arco-Íris, “aguele-que-se-desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos”.
De tanto amamentar seus filhos, os seios de Yemanjá tornaram-se imensos.
Cansada da sua estadia em Ifé, Yemanjá fugiu na direção do “entardecer-da-terra”,
como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá. Ao norte de
Abeokutá, vivia Okerê, rei de Xaki. Yemanjá continuava muito bonita. Okerê
desejou-a e propôs-lhe casamento. Yemanjá aceitou mas, impondo uma
condição, disse-lhe: “Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus
seios.” Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso. Voltou para casa
bêbado e titubeante. Ele não sabia mais o que fazia. Ele não sabia mais o
que dizia. Tropeçando em Yemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável.
Okerê, vexado, gritou: “Você, com seus seios compridos e balançantes!
Você, com seus seios grandes e trêmulos!” Yemanjá, ofendida, fugiu em
disparada.
Certa vez, antes do seu primeiro casamento, Yemanjá recebera de sua
mãe, Olokum, uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta:
“Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã. Em caso de necessidade, quebre
a garrafa, jogando-a no chão.” Em sua fuga, Yemanjá tropeçou e caiu, a
garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio. As águas tumultuadas deste rio
levaram Yemanjá em direção ao oceano, residência de sua mãe Olokum. Okerê,
contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher.
Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina, chamada,
ainda hoje, Okerê, e colocou-se no seu caminho, Yemanjá quis passar pela
direita, Okerê deslocou-se para a direita, Yemanjá quis passar pela
esquerda, Okerê deslocou-se para a esquerda. Yemanjá vendo assim bloqueado
seu caminho para a casa materna, chamou Xangô, o mais poderoso dos seus
filhos. Xangô veio com
dignidade e seguro do seu poder, Ele pediu uma oferenda de um carneiro e
quatro galos, um prato de “amalá”, preparado com farinha de inhame, e um
prato de “gbeguiri”, feito com feijão e cebola e declarou que, no dia
seguinte, Yemanjá encontraria por onde passar. Nesse dia, Xangô desfez
todos os nós que prendiam as amarras da chuva, começaram a aparecer nuvens
dos lados da manhã e da tarde do dia, começaram a aparecer nuvens da
direita e da esquerda do dia e quando todas elas estavam reunidas, chegou
Xangô com seu raio. Ouviu-se então: "Kakara rá rá rá" … Ele havia lançado
seu raio sobre a colina Okere. Ela abriu-se em duas e, "suichchchch" …
Yemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokum, aí ficou e recusa-se, desde
então, a voltar em terra.
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Seus filhos chamam-na e
saúdam-na:
“Odo Iyá, a Mãe do rio, ela não volta mais.
Yemanjá, a rainha das águas, que usa roupas cobertas de pérola.”
Ela tem filhos no mundo inteiro.
Yemanjá está em todo lugar onde o mar vem bater-se com suas ondas
espumantes.
Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.
Odô Iyá, Yemanjá, Ataramagbá
Ajejê lodô! Ajejê nilê!
“Mãe das águas, Yemanjá, que estendeu-se ao longe na amplidão.
Paz nas águas! Paz na casa!”
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ORAÇÕES
CATÓLICAS A YEMANJÁ
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Ó
Senhora do Perpétuo Socorro,
mostrai-nos que sois verdadeiramente
nossa Mãe, obtendo-me o seguinte benefício:
(faz-se o pedido)
e a graça de usar dela para a glória de Deus e a salvação de minha alma.
Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem
conseguistes tantos favores e tão perfeitamente provastes, em vossos
admiráveis escritos,
que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria, alcançai-me
a mais terna confiança para com nossa Mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe,
com instância,
que me conceda o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal.
Eterno Pai, em nome de Jesus e pela intercessão de nossa Mãe do Perpétuo
Socorro e de Santo Afonso, peço-vos que me atendais para vossa glória e
bem da minha alma. ASSIM SEJA. |
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Prostrado aos vossos pés, ó grande Rainha
dos céus, vos venero e confesso que sois filha do divino Pai, Mãe do Verbo
divino e Esposa do Espírito Santo. Sois cheia de graça, de virtude e de dons
celestes, sois templo puríssimo da Santíssima Trindade. Sois a tesoureira e
dispenseira de suas misericórdias. Sendo vosso puríssimo coração cheio de
caridade, de doçura e de ternura para conosco, pecadores, por isso vos chamamos
mãe da divina Piedade. Por isso, com grande confiança me apresento a vós, mãe
amorosíssima, aflito e angustiado, e vos peço fazer-me experimentar a caridade
com que me amastes, concedendo-me a graça... se for conforme a divina vontade e
para meu proveito. Volvei, vos suplico, os vossos puríssimos olhos a mim e a todos os
meus próximos. Recordai-vos, terníssima mãe, que somos vossos filhos redimidos
com o preciossísimo sangue de vosso Unigênito. Dignai-vos rogar incessantemente
à Santíssima Trindade, a fim de que nos conceda as graças com as quais os justos
se santificam e os pecadores se convertem. Rogai, mãe amorosíssima, esta graça
pela infinita bondade de Deus, pelos méritos de vosso santíssimo Filho, pela
solicitude com que o servistes, pelo amor com que amastes, pelas lágrimas que
derramastes e pela dor que sofrestes em sua paixão. Alcançai-nos o grande dom
que todo o mundo forme um povo e uma Igreja, que dê glória, honra e
agradecimento à Santíssima Trindade a vós que sois a medianeira. Esta graça nos
conceda o poder do Pai, a sabedoria do Filho e a virtude do Espírito Santo.
Assim seja. |
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Ó
Nossa Senhora dos Navegantes, Mãe de Deus criador do céu, da terra, dos
rios, lagos e mares; protegei-me em todas as minhas viagens. Que ventos,
tempestades, borrascas, raios e ressacas, não perturbem a minha embarcação
e que monstro nenhum, nem incidentes imprevistos causem alteração e atraso
à minha viagem, nem me desviem da rota traçada. Virgem Maria, Senhora dos
Navegantes, minha vida é a travessia de um mar furioso. As tentações, os
fracassos e as desilusões são ondas impetuosas que ameaçam afundar minha
frágil embarcação no abismo do desânimo e do desespero. Nossa Senhora dos
Navegantes, nas horas de perigo eu penso em vós e o medo desaparece; o
ânimo e a disposição de lutar e de vencer tornam a me fortalecer. Com a
vossa proteção e a bênção de vosso Filho, a embarcação da minha vida há de
ancorar segura e tranqüila no porto da eternidade.
Nossa Senhora dos Navegantes, rogai por nós. |
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Querida
Mãe Nossa Senhora Aparecida,
Vós que nos amais e nos guiais todos os dias,
vós que sois a mais bela das Mães,
a quem eu amo de todo o meu coração.
Eu vos peço mais uma vez que me ajudeis a alcançar uma graça.
Sei que me ajudareis e sei que me acompanhareis sempre,
até a hora da minha morte.
Reze 3 dias seguidos esta oração, em caso extremo fazer em 3 horas.
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