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Eu
andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus
inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não
me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. armas de fogo
o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo
chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.
São
Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos.
ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja bem
quisto por todos: superiores, colegas e subordinados. que a paz, o amor e
a harmonia estejam sempre presentes no meu coração , no meu lar e no meu
serviço; vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre , abrindo e
iluminando os nossos caminhos , ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor
e harmonia a todos que nos cercam. amém.
(
rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.)
Uma corrente
pela paz e prosperidade é realizada todo 3º domingo do mês, fazendo esta
oração.
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Lenda de
Ogum
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Segundo a tradição do
Candomblé
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Ogum dá ao homem o
segredo do ferro:
Na Terra criada por Obatalá, em Ifé, os orixás e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade.
Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos feitos de madeira, pedra
ou metal mole. Por isso o trabalho exigia grande esforço. Com o aumento da
população de Ifé, a comida andava escassa. Era necessário plantar uma área
maior.
Os orixás então se
reuniram para decidir como fariam para remover as árvores do terreno e aumentar
a área de lavoura. Ossain, o orixá da medicina, dispôs-se a ir primeiro e limpar
o terreno. Mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido. Do mesmo
modo que Ossain, todos os outros Orixás tentaram, um por um, e fracassaram na
tarefa de limpar o terreno para o plantio. Ogun, que conhecia o segredo do
ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros Orixás tinham
fracassado, Ogun pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno.
Os Orixás, admirados, perguntaram a Ogun de que material era feito tão
resistente facão. Ogun respondeu que era o ferro, um segredo recebido de
Orunmilá. Os Orixás invejaram Ogun pelos benefícios que o ferro trazia, não só à
agricultura, como à caça e até mesmo à guerra.
Por muito tempo os
Orixás importunaram Ogun para saber do segredo do ferro, mas ele mantinha o
segredo só para si. Os Orixás decidiram então oferecer-lhe o reinado em troca do
que ele lhes ensinasse tudo sobre aquele metal tão resistente. Ogun aceitou a
proposta. Os humanos também vieram a Ogun pedir-lhe o conhecimento do ferro. E
Ogun lhes deu o conhecimento da forja, até o dia em que todo caçador e todo
guerreiro tiveram sua ança de ferro. Mas, apesar de Ogun ter aceitado o comendo
dos Orixás, antes de mais nada ele era um caçador. Certa ocasião, saiu para
caçar e passou muitos dias fora numa difícil temporada. Quando voltou da mata,
estava sujo e maltrapilho. Os Orixás não gostaram de ver seu líder naquele
estado. Eles o desprezaram e decidiram destituí-lo do reinado. Ogun se
decepcionou com os Orixás, pois, quando precisaram dele para o segredo da forja,
eles o fizeram rei e agora dizem que não era digno de governá-los. Então Ogun
banhou-se, vestiu-se com folhas de palmeira desfiadas, pegou suas armas e
partiu. Num lugar distante chamado Irê, construiu uma casa embaixo da arvore de
Acoco e lá permaneceu. Os humanos que receberam deOgun o segredo do ferro não o
esqueceram. Todo mês de dezembro, celebravam a festa de Uidê Ogun. Caçadores,
guerreiros, ferreiros e muitos outros fazem sacrifícios em memória de Ogun.
Ogun é o senhor do ferro para sempre.
Lenda 31 do Livro
Mitologia
dos Orixás de Reginaldo Prandi
Ogum torna-se o
rei de Irê:
Quando Odudua reinava em
Ifé, mandou seu filho Ogum guerrear e conquistar os reinos vizinhos. Ogum
destruiu muitas cidades e trouxe para Ifé muitos escravos e riquezas, aumentando
de maneira fabulosa o império de seu pai. Um dia, Ogun lançou-se contra a cidade
de Irê, cujo povo o odiava muito. Ogum destruiu tudo, cortou a cabeça do rei de
Irê e a colocou num saco para dá-la a seu pai. Alguns conselheiros de Odudua
souberam do presente que Ogum trazia para o rei seu pai. Os conselheiros
disseram a Odudua que Ogum desejava a morte do próprio pai para usurpar-lhe a
coroa. Todos sabem que um rei deve ver a cabeça decaptada de outro rei. Ogum não
conhecia esse tabu. Odudua imediatamente enviou uma delegação para encontrar
Ogum fora dos portões da cidade. Após muitas explicações, Ogum concordou em
entregara cabeça do rei de Irê aos mensageiros de Odudua. O perigo havia
acabado. Ogum fora encontrado antes de chegar ao palácio de seu pai. Como Odudua
queria recompensar o seu filho mais querido, presenteou Ogum com o reino de Irê
e todos os prisioneiros e riquezas conquistadas naquela guerra.
Assim Ogum tornou-se o
Onirê, o rei de Irê.
Lenda 32 do Livro
Mitologia
dos Orixás de Reginaldo Prandi
Ogum livra um
pobre de seus exploradores:
Um pobre homem
peregrinava por toda parte, trabalhando ora numa, ora noutra plantação. Mas os
donos da terra sempre o despediam e se apoderavam de tudo o que ele construía.
Um dia esse homem foi a um babalawo, que o mandou fazer um ebó na mata. Ele
juntou o material e foi fazer o despacho, mas acabou fazendo tal barulho que
Ogum, o dono da mata, foi ver o que ocorria. O homem, então, deu-se conta da
presença de Ogune caiu a seus pés, implorando seu perdão por invadir a mata.
Ofereceu-lhe todas as coisas boas que ali estavam. Ogum aceitou e satisfez-se
com o ebó. Depois conversou com o peregrino, que lhe contou por que estava
naquele lugar proibido. Falou-lhe de todos os seus infortúnios. Ogum mandou que
ele desfiasse folhas de dendezeiro, mariwo, e as colocasse nas portas das casas
de seus amigos, marcando assim cada casa a ser respeitada, pois naquela noite
Ogum destruiria a cidade de onde vinha o peregrino. Seria destruído até o chão.
E assim se fez.
Ogum destruiu tudo,
menos as casas protegidas pelo mariwo.
Lenda 43 do Livro
Mitologia
dos Orixás de Reginaldo Prandi
Ogum chama a Morte
para ajudá-lo numa aposta com Xangô:
Ogum e Xangô nunca se reconciliaram. Vez por outra
digladiavam-se nas mais absurdas querelas. Por pura satisfação do espírito
belicoso dos dois. Eram, os dois, magníficos guerreiros. Certa vez Ogum propôs a
Xangô uma trégua em suas lutas, pelo menos até que a próxima lua chegasse.
Xangô fez alguns
gracejos, Ogum revidou, mas decidiram-se por uma aposta, continuando assim sua
disputa permanente. Ogum propôs que ambos fossem a praia e recolhessem o maior
número de búzios que conseguissem. Quem juntasse mais, ganharia. e quem perdesse
daria ao vencedor o fruto da coleta. Puseram-se de acordo.
Ogum deixou Xangô e
seguiu para a casa de Oiá, solicitando-lhe que pedisse a Iku que fosse à praia
no horário que tinha combinado com Xangô. Oiá aquiesceu, mas exigiu uma quantia
em ouro como pagamento, que recebeu prontamente. Na manhã seguinte, Ogum e Xangô
apresentaram-se na praia e imediatamente o enfrentamento começou. Cada um ia
pegando os búzios que achava. Vez por outra se entreolhavam. Xangô cantarolava
sotaques jocosos contra Ogum. Ogum, calado, continuava a coleta. Oque Xangô não
percebeu foi a aproximação de Iku. Ao erguer os olhos, o guerreiro deparou com a
morte, que riu de seu espanto. Xangô soltou o saco da coleta, fugindo
amedrontado e escondendo-se de Iku. À noite Ogum procurou Xangô, mostrando seu
espólio. Xangô, envergonhado, abaixou a cabeça e entregou ao guerreiro o fruto
de sua coleta.
Lenda 44 do Livro
Mitologia
dos Orixás de Reginaldo Prandi
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VI. LADAINHA DE
SANTO EXPEDITO
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Senhor, tende piedade de nós./ Jesus Cristo, tende piedade de nós./ Senhor tende piedade de nós./ Jesus Cristo escutai-nos./ Jesus Cristo, atendei-nos./ Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós./ Deus filho, redentor do mundo, tende piedade de nós./ Deus Espírito Santo, tende piedade de nós./ Santa Maria, rainha dos mártires, rogai por nós./ Santo Expedito, invencível atleta da fé, rogai por nós./ Santo Expedito, fiel até a morte, rogai por nós./ Santo Expedito, que tudo perdestes para ganhar Jesus Cristo, rogai por nós./ Santo Expedito, que sofrestes os golpes da chibata, rogai por nós./ Santo Expedito que perecestes gloriosamente pela espada, rogai por nós./ Santo Expedito que recebestes do Senhor a coroa da justiça que Ele prometeu aos que O amam, rogai por nós./ Santo Expedito, patrono da juventude, rogai por nós./ Santo Expedito, auxílio dos estudantes, rogai por nós./ Santo Expedito, modelo dos soldados, rogai por nós./ Santo Expedito, protetor dos viajantes, rogai por nós./ Santo Expedito, advogado dos pecadores, rogai por nós./ Santo Expedito, saúde dos enfermos, rogai por nós./ Santo Expedito, mediador dos pleitos, rogai por nós./ Santo Expedito, nosso socorro nas questões urgentes, rogai por nós./ Santo Expedito, que ensinais que jamais é necessário remeter para o dia seguinte para pedir com ardor e confiança, rogai por nós./ Santo Expedito, sustentáculo fidelíssimo dos que esperam em vós, rogai por nós./ Santo Expedito, cuja proteção à hora da morte é garantia de salvação, rogai por nós./ Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor!/ Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós, Senhor!/ Jesus Cristo, escutai-nos./ Jesus Cristo, atendei-nos./ Rogai por nós Santo Expedito./ Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Assim seja! | |||||||||
VII. SALMO 139 –
DEUS REVELA QUEM SOMOS
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Javé, tu me sondas e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar, de longe penetras o meu pensamento. Examinas é meu andar e o meu deitar, meus caminhos são todos familiares a ti. A palavra ainda não me chegou à língua, e tu, Javé, a conheces inteira. Tu me envolves por detrás e pela frente, sobre mim colocas a tua mão. É um saber maravilhoso que me ultrapassa, é alto demais: eu não posso atingi-lo! Para onde irei, longe do teu sopro? Para onde fugirei, longe da tua presença? Se subo ao céu tu ai estás. Se me deito no abismo, aí te encontro. Se levanto vôo para as margens da aurora, se emigro para os confins do mar, aí me alcançara tua esquerda, e tua direita me sustentará. Se eu digo: “Ao menos as trevas me cubram, e a luz se transforme em noite ao meu redor”, mesmo as trevas não são trevas para ti, e a noite é clara como o dia. Sim! Pois tu formaste meus rins, tu me teceste no seio materno. Eu te agradeço por tão grande prodígio, e me maravilho com tuas maravilhas! Conheceis até o fundo de minha alma, e meus ossos não te eram escondidos. Quando eu era formado, em segredo, tecido na terra mais profunda, teus olhos viam as minhas ações e eram todas escritas no teu livro. Os meus dias já estavam calculados, antes mesmo que chegasse o primeiro. Mas, a mim, como são difíceis os teus projetos! Meu Deus, como é grande a soma deles! Se os conto são mais numerosos que areia! E, ao despertar, ainda estou contigo! Ah! Meu Deus, se matasses o injusto! Se os assassinos se apartassem de mim! Eles falam de ti com ironia, e em vão se rebelam contra ti! Não odiaria eu aqueles que te odeiam? Não detestaria eu aqueles que se rebelam contra ti? Eu os odeio com ódio implacável! Eu os tenho por meus inimigos! Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração! Prova-me, e conhece os meus sentimentos! Vê se não ando por um caminho fatal, e conduze-me por um caminho eterno. |
domingo, 6 de novembro de 2011
OGUM
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