Ó Deus salve esta casa santa,
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Oxalá meu pai,
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Oi santa, oi santa,
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Tens pena de nos, tens dó, |
Onde Deus fez a sua morada,
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A volta do mundo e grande, |
Morada, morada,
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Os seus, poder é maior. |
Onde mora o cálice bento,
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Nesta casa de guerreiro,
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E a hóstia consagrada.
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Ogum,
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Onde mora o cálice bento,
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Vim de longe pra rezar,
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E a hóstia consagrada.
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Ogum,
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Rogo a Deus pelos doentes,
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Brilham as estrelas no céu,
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Ogum,
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Brilham os peixinhos no mar,
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Na fé de Obatalá,
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Calunga ê, ê, ê, ê, ê,
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Ogum, |
Calunga a, a, a, a, a,
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Ò Deus salve a casa santa,
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Ogum,
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Hoje é o dia de Nossa Senhora,
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Os presentes e os ausentes, |
De nossa mãe Yemanjá,
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Ogum, |
Calunga ê, ê, ê, ê, ê,
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Salve nossas esperanças, |
Calunga a, a, a, a, a.
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Ogum,
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Salve velhos e crianças,
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Eu corri terra,
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Ogum, |
Eu corri mar,
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Preto Velho ensinou, |
Até que eu cheguei na minha raiz,
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Ogum, |
Ora viva Oxossi na mata,
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Na cartilha de Aruanda, |
Que a folha da mangueira ainda não caiu,
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Ogum,
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E Ogum não esqueceu, | |
Ora viva Oxossi na mata,
|
Ogum, |
Que a folha da mangueira ainda não caiu.
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Como vencer a demanda, |
Ogum. | |
Eram duas ventarolas,
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Duas ventarolas,
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Subi a pedreira, subi.
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Ventando no mar,
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Pedra rolou, |
Corisco de Xangô, | |
Eram duas ventarolas,
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Dizem que Xangô, |
Duas ventarolas,
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Mora na pedreira, |
Ventando no mar,
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Mas não é lá sua morada verdadeira, |
Dizem que Xangô, | |
Uma era Yansan, Are-rê,
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Mora na pedreira, |
A outra era Yemanjá, Odociá.
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Mas não é lá sua morada verdadeira, |
Uma era Yansan, Are-rê,
|
Xangô mora na cidade de luz,
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A outra era Yemanjá, Odociá.
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Onde mora Santa Bárbara e o menino Jesus. |
Olha o barquinho de Cinda,
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Dizem que Xangô, |
Cinda é que vem trabalhar,
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Mora na pedreira, |
Olha o barquinho de Cinda,
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Mas não é lá sua morada verdadeira.(Bis) |
Cinda é que vem trabalhar,
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Descarrega, descarrega, | |
Cinda é mamãe Oxum, Aiê-iê-ô,
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Todo mal que aqui está, |
Cinda é cobra coral.
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Leva, leva, leva, |
Cinda é mamãe Oxum, Aiê-iê-ô,
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Tudo pro fundo do mar. |
Cinda é cobra coral.
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(Repetir sete vezes) |
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Mantras entoados em sessão de Descarrego das Sete Linhas
domingo, 30 de outubro de 2011
Mantras de Umbanda
"A relação entre a fala, a respiração e o mantra
pode ser melhor demonstrada através do método pelo qual o mantra
funciona. Um mantra é uma série de sílabas cujo poder reside em seu
som; através da pronunciação repetida, pode-se obter controle sobre
uma determinada forma de energia. A energia do indivíduo está
fortemente ligada à energia externa, e uma pode influenciar a outra.
(...) É possível influenciar a energia externa, efetuando os
assim chamados "milagres". Tal atividade é realmente o resultado de se
ter controle sobre a própria energia, através do qual se obtém a
capacidade de comando sobre fenômenos externos."
|
(Chögyal Namkhai Norbu, Dzogchen)
|
"Recitamos
e meditamos sobre o mantra, que é o som iluminado, a fala da divindade, a
união do som com a vacuidade. (...) Ele não possui uma realidade
intrínseca, é simplesmente a manifestação do som puro, experienciando
simultaneamente com sua vacuidade. Através do mantra, não nos apegamos
mais à realidade da fala e do som encontrados no cotidiano, mas os
experienciamos como sendo vazios. Então, a confusão do aspecto da fala de
nosso ser é transformada na consciência iluminada."
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(Kalu Rinpoche, The
Dharma)
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"Como
atuam os mantras? O som exerce um poderoso efeito sobre nosso
corpo e
nossa mente. E pode acalmar-nos e dar-nos prazer ou ter influência
desarmonioza, gerando uma sensação sutil de irritação. O mantra é
ainda
mais poderoso do que um som comum: é como uma porta que se abre
para a
profundidade da experiência. Visto que os mantras não têm sentido
conceitual, não evocam respostas predeterminadas. Quando entoamos
um
mantra, ficamos livres para transcender os reflexos habituais. O
som do mantra pode tranqüilizar a mente e os sentidos, relaxar o corpo e
ligar-nos com uma energia natural e curativa."
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sábado, 29 de outubro de 2011
Inesplicado oque fala a Umbanda
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No dia seguinte, na casa da família Moraes, na rua Floriano Peixoto, número 30,
ao se aproximar a hora marcada, 20:00 h, lá já estavam reunidos os membros da
Federação Espírita para comprovarem a veracidade do que fora declarado na
véspera; estavam os parentes mais próximos, amigos, vizinhos e, do lado de fora,
uma multidão de desconhecidos.Às 20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que naquele
momento se iniciava um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que
haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de
atuação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua
totalidade para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra,
poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a
cor, a raça, o credo e a condição social. A prática da caridade, no sentido do
amor fraterno, seria a característica principal deste culto, que teria por base
o Evangelho de Jesus.
O Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria o culto. Sessões, assim
seriam chamados os períodos de trabalho espiritual, diárias, das 20:00 às 22:00
h; os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria
gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: UMBANDA
– Manifestação do Espírito para a Caridade. A Casa de trabalhos espirituais que ora se fundava, recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o filho nos braços, também seriam acolhidos como filhos todos os que necessitassem de ajuda ou de conforto. Ditadas as bases do culto, após responder em latim e alemão às perguntas dos sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou a parte prática dos trabalhos, curando enfermos, fazendo andar paralíticos. Antes do término da sessão, manifestou-se um preto-velho, Pai Antônio, que vinha completar as curas. No dia seguinte, verdadeira romaria formou-se na rua Floriano Peixoto. Enfermos, cegos etc. vinham em busca de cura e ali a encontravam, em nome de Jesus. Médiuns, cuja manifestação mediúnica fora considerada loucura, deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais. A partir daí, o Caboclo das Sete Encruzilhadas começou a trabalhar incessantemente para o esclarecimento, difusão e sedimentação da religião de Umbanda. Além de Pai Antônio, tinha como auxiliar o Caboclo orixá Malé, entidade com grande experiência no desmanche de trabalhos de baixa magia. Em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu ordens do Astral Superior para fundar sete tendas para a propagação da Umbanda. As agremiações ganharam os seguintes nomes: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia; Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição; Tenda Espírita Santa Bárbara; Tenda Espírita São Pedro; Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge; e Tenda Espírita São Jerônimo. Embora não seguindo a carreira militar para a qual se preparava, pois sua missão mediúnica não o permitiu, Zélio Fernandino de Moraes nunca fez da religião sua profissão.Trabalhava para o sustento de sua família e diversas vezes contribuiu financeiramente para manter os templos que o Caboclo das Sete Encruzilhadas fundou. Ministros, industriais, e militares que recorriam ao poder mediúnico de Zélio para a cura de parentes enfermos e os vendo recuperados, procuravam retribuir o benefício através de presentes, ou preenchendo cheques vultosos. "Não os aceite. Devolva-os", ordenava sempre o Caboclo. A respeito do uso do termo espírita e de nomes de santos católicos nas tendas fundadas, o mesmo teve como causa o fato de naquela época não se poder registrar o nome Umbanda, e quanto aos nomes de santos, era uma maneira de estabelecer um ponto de referência para fiéis da religião católica que procuravam os préstimos da Umbanda. O ritual estabelecido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas era bem simples, com cânticos baixos e harmoniosos, vestimenta branca, proibição de sacrifícios de animais. Dispensou os atabaques e as palmas. Capacetes, espadas, cocares, vestimentas de cor, rendas e lamês não seriam aceitos. As guias usadas são apenas as que determinam a entidade que se manifesta. Os banhos de ervas, os amacis, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza, a par do ensinamento doutrinário, na base do Evangelho, constituiriam os principais elementos de preparação do médium. Após 55 anos de atividades à frente da Tenda Nossa Senhora da Piedade (1º templo de Umbanda), Zélio entregou a direção dos trabalhos as suas filhas Zélia e Zilméa, continuando, ao lado de sua esposa Isabel, médium do Caboclo Roxo, a trabalhar na Cabana de Pai Antônio, em Boca do Mato, distrito de Cachoeiras de Macacu – RJ, dedicando a maior parte das horas de seu dia ao atendimento de portadores de enfermidades psíquicas e de todos os que o procuravam. Em 1971, a senhora Lilia Ribeiro, diretora da TULEF (Tenda de Umbanda Luz, Esperança, Fraternidade – RJ) gravou uma mensagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, e que bem espelha a humildade e o alto grau de evolução desta entidade de muita luz. Ei-la: "A Umbanda tem progredido e vai progredir. |
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É preciso haver sinceridade, honestidade e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que irão se vender e que serão, mais tarde, expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo. | |||||||||||||
O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à mãe de terreiro. É preciso haver muita moral para que a Umbanda progrida, seja forte e coesa. | |||||||||||||
Umbanda é humildade, amor e caridade – esta a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxósse, de Ogum, de Xangô. Eu, porém, sou da falange de Oxósse, meu pai, e não vim por acaso, trouxe uma ordem, uma missão. | |||||||||||||
Meus irmãos: sejam humildes, tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, porque vossas mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou aqui na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda. | |||||||||||||
Meus irmãos: meu aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18. Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda. A maior parte dos que trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas que safram desta Casa. | |||||||||||||
Tenho uma coisa a vos pedir: se Jesus veio ao planeta Terra na humildade de uma manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a casa de um potentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser sua mãe, este espírito que viria traçar à humanidade os passos para obter paz, saúde e felicidade. | |||||||||||||
Que o nascimento de Jesus, a humildade que Ele baixou à Terra, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade por pensamento ou práticas; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares. | |||||||||||||
Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes julgados; acreditai em Deus e a paz entrará em vosso lar. É dos Evangelhos. | |||||||||||||
Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de vós e que, ao sairdes deste templo de caridade, encontreis os caminhos abertos, vossos enfermos melhorados e curados, e a saúde para sempre em vossa matéria. | |||||||||||||
Com um voto de paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e sempre serei o humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas". |
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Os Exus, seus nomes e seus singnificados ou representaçoes
Conforme vimos, na Casa Branca de Oxalá, os Exús trabalham diretamente com
as Sete Linhas de Umbanda, respondendo pela guarda dos trabalhos que são
desenvolvidos pelas Entidades Trabalhadoras de cada Linha. O quadro
abaixo traz para nós a vinculação dos Exús às Linhas e o significado do
seu nome:
LINHAS | EXÚ GUARDIÃO | SIGNIFICADO DO NOME |
OXALÁ | SETE ENCRUZILHADAS | Representa os diversos caminhos abertos em nossas vidas; representa ainda o livre arbítrio professado na religião de Umbanda e consequentemente nossa liberdade na escolha de nosso próprio caminho. |
IEMANJÁ E NANÃ | MARABÔ | MA:Verdadeiramente RA:envolver ABÔ: proteção - Aquele que envolveu perfeitamente com sua proteção ou Salve aquele cuja força protege. |
OMOLU | CAVEIRA | Representa nossa mais profunda transformação, aquela onde nossa parte material já se encontra em profunda degradação e, no entanto, nossa alma permanece em evolução. |
OXOSSI E OSSÃE | SETE CAPAS | Representa o momento de transição final; é o Exú da hora da passagem; responsável pelo corte do cordão fluídico no momento final dos filhos de Umbanda. |
XANGÔ E IANSÃ | TIRIRI | TI: com grande força RIRI: valor e mérito Aquele que protege com grande força aos que tem valor e mérito. |
OXUM E OXUMARÉ | VELUDO | Representa a doçura, a delicadeza mas também a força, a resistência. Representa ainda a riqueza material e espiritual trazidas pela Linha à qual serve. |
OGUM E IBEJI | TRANCA-RUAS | Representa um grande poder de defesa para aqueles que a ele se dirigem; defesa contra aqueles que nos desejam o mal, contra nós mesmos e contra aqueles pensamentos e ações que tendem a impedir nossa evolução. |
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Origem e desenvolvimento historico da umbanda
Em
fins do século passado, existiam, no Rio de Janeiro, várias modalidades de
cultos que denotavam, nitidamente, a origem africana, embora já bem
distanciadas da crença trazida pelos escravos. A magia dos velhos
africanos, transmitida oralmente, através de gerações, desvirtuara-se
mesclada com as feitiçarias provindas de Portugal onde, existiram sempre
os feitiços, as rezas e as superstições.
As “macumbas”
– mistura de
catolicismo, feiticismo negro e crenças nativas – multiplicavam-se; tomou
vulto a atividade remunerada do feiticeiro; o “trabalho feito” passou a
ordem do dia, dando motivo a outro, para lhe destruir os efeitos
maléficos; generalizaram-se os “despachos”, visando obter favores para uns
e prejudicar terceiros; aves e animais eram sacrificados, com as mais
diversas finalidades; exigiam-se objetos raros para homenagear entidades
ou satisfazer elementos da baixo astral. Sempre porém, obedecendo aos
objetivos primordiais: aumentar a renda do feiticeiro ou “derrubar” os que
não se curvassem ante os seus poderes ou pretendessem fazer-lhe
concorrência. Os Mentores do Astral Superior, porém, estavam atentos ao
que se passava. Organizava-se um movimento destinado a combater a magia
negativa que se propagava assustadoramente; cumpria atingir, de início, as
classes humildes, mais sujeitas às influências do clima de superstições
que reinava na época.
( “Enquanto isto, no
plano terreno surge, no ano de 1904, o livro Religiões do Rio, elaborado
por "João do Rio", pseudônimo de Paulo Barreto, membro emérito da Academia
Brasileira de Letras.No livro, o autor faz um estudo sério e inequívoco
das religiões e seitas existentes no Rio de Janeiro, àquela época, capital
federal e centro socio-político-cultural do Brasil. O escritor, no intuito
de levar ao conhecimento da sociedade os vários segmentos de religiosidade
que se desenvolviam no então Distrito Federal, percorreu igrejas, templos,
terreiros de bruxaria, macumbas cariocas, sinagogas, entrevistando pessoas
e testemunhando fatos. Não obstante tal obra ter sido pautada em profunda pesquisa, em
nenhuma página desta respeitosa edição cita-se o vocábulo Umbanda,
pois tal terminologia era desconhecida.”)
Formaram-se então, as
falanges de trabalhadores espirituais, que se apresentariam na forma de
Caboclos e Pretos Velhos, para mais facilmente serem compreendidos pelo
povo. Nas sessões espíritas, porém, não foram aceitos: identificados sob
essas formas, eram considerados espíritos atrasados e suas mensagens não
mereciam nem mesmo uma análise. Acercaram-se também dos Candomblés e dos
cultos então denominados “baixo espiritismo”, as macumbas. É provável que,
nestes, como nos Batuques do Rio Grande do Sul, tenham encontrado
acolhida, com a finalidade de serem aproveitados nos trabalhos de magia,
como elementos novos no velho sistema de feitiçaria.eitiçaria.
A situação permanecia
inalterada, ao iniciar-se o ano de 1900.
As determinações do
Plano Astral, porém, deveriam cumprir-se:
Em 15 de novembro de
1908, compareceu a uma sessão da Federação Espírita, em Niterói, então
dirigida por José de Souza, um jovem de 17 anos de tradicional família
fluminense. Chamava-se ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES. Restabelecera-se, no
dia anterior, de moléstia cuja origem os médicos haviam tentado, em vão,
identificar. Sua recuperação inesperada por um espírito causara enorme
supressa. Nem os doutores que o assistiam nem os tios, sacerdotes
católicos, haviam encontrado explicação plausível. A família atendeu,
então, à sugestão de um amigo, que se ofereceu para acompanhar o jovem
Zélio à Federação.
Zélio foi convidado a
participar da Mesa. Zélio sentiu-se deslocado, constrangido, em meio
àqueles senhores. E causou logo um pequeno tumulto. Sem saber por que, em
dado momento, ele disse: “Falta uma flor nesta casa: vou buscá-la”. E,
apesar da advertência de que não poderia afastar-se, levantou-se, foi ao
jardim e voltou com uma flor que colocou no centro da mesa. Serenado o
ambiente e iniciados os trabalhos, manifestaram-se espíritos que se diziam
de índios e escravos. O dirigente advertiu-os para que se retirassem.
Nesse momento, Zélio sentiu-se dominado por uma força estranha e ouviu sua
própria voz indagar por que não eram aceitas as mensagens dos negros e dos
índios e se eram eles considerados atrasados apenas pela cor e pela classe
social que declinavam. Essa observação suscitou quase um tumulto.
Seguiu-se um diálogo acalorado, no qual os dirigentes dos trabalhos
procuravam doutrinar o espírito desconhecido que se manifestava e mantinha
argumentação segura. Afinal um dos videntes pediu que a entidade de
identificasse, já que lhe aparecia envolta numa aura de luz.
Se querem um nome –
respondeu Zélio inteiramente mediunizado – que seja este: eu sou o CABOCLO
DAS SETE ENCRUZILHADAS, porque para min não haverá caminhos fechados.
E, prosseguindo,
anunciou a missão que trazia: estabelecer as bases de um culto, no qual os
espíritos de índios e escravos viriam cumprir as determinações do Astral.
No dia seguinte, declarou ele, estaria na residência do médium, para
fundar um templo, que simbolizasse a verdadeira igualdade que deve existir
entre encarnados e desencarnados.
"Levarei daqui uma
semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em
árvore frondosa."
No dia seguinte, 16
de novembro de 1908, na residência da família do jovem médium, na Rua
Floriano Peixoto, 30 em Neves, bairro de Niterói, a entidade manifestou-se
pontualmente no horário previsto – 20 horas. Ali se encontravam
quase todos os dirigentes da Federação Espírita, amigos da família,
surpresos e incrédulos, e grande número de desconhecidos que ninguém
poderia dizer como haviam tomado conhecimento do ocorrido. Alguns
aleijados aproximaram-se da entidade, receberam passes e, ao final da
reunião, estavam curados. Foi essa uma das primeira provas da presença de
uma força superior. Nessa reunião, o
CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS estabeleceu as normas do culto, cuja
prática seria denominada “sessão” e se realizaria à noite, das 20 às 22
horas, para atendimento público, totalmente gratuito, passes e recuperação
de obsedados. O uniforme a ser usado pelos médiuns seria todo branco, de
tecido simples. Não se permitiria retribuições financeiras pelo
atendimento ou pelos trabalhos realizados. Os cânticos não seriam
acompanhados de atabaques nem de palmas ritmadas.
A esse novo culto,
que se alicerçava nessa noite, a entidade deu o nome de UMBANDA, e
declarou fundado o primeiro templo para sua prática, com a denominação de
tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, porque: “assim como Maria acolhe
em seus braços o Filho, a Tenda acolheria os que a ela recorressem, nas
horas de aflição”.
Através de Zélio
manifestou-se, nessa mesma noite, um Preto Velho, Pai Antônio, para
completar as curas de enfermos iniciadas pelo Caboclo. E foi ele quem
ditou este ponto, hoje cantado no Brasil inteiro:
“Chegou, chegou,
chegou com Deus, Chegou, chegou, o
Caboclo das sete Encruzilhadas”.
A partir desta data,
a casa da família de Zélio tornou-se a meta enfermos, crentes, descrentes
e curiosos. Os enfermos eram curados; os descrentes assistiam as provas
irrefutáveis; os curiosos constatavam a presença de uma força superior; e
os crentes aumentavam dia a dia. Cinco anos mais
tarde, manifestou-se o Orixá Malé, exclusivamente para a cura de obsedados
e o combate aos trabalhos de magia negra. Passados dez anos, o
CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS anunciou a Segunda etapa de sua missão: a
fundação de sete templos, que deveriam constituir o núcleo central para a
difusão da UMBANDA. A Tenda da Piedade
trabalha ativamente, produzindo curas, principalmente a recuperação de
obsedados, considerados loucos, na época. Já então se contavam às centenas
as curas realizadas pela entidade, comentadas em todo o Estado e
confirmadas pelos próprios médicos, que recorriam a Tenda, em busca da
cura dos seus doentes. E o Caboclo indicava, nas relações que lhe
apresentavam com nome dos enfermos, os que poderia curar: eram os
obsedados, portadores de moléstias de origem psíquica; os outros, dizia
ele, competia à medicina curá-los. Zélio, já então casado, por
determinação da entidade, recolhia os enfermos mais necessitados em sua
residência, até o término do tratamento astral. E muitas vezes, as filhas,
Zélia e Zilmeia, crianças ainda, cediam o seu aposento e dormiam em
esteiras, para que os doentes fixassem bem acomodados.
Nas reuniões de
estudo que se realizavam às quintas-feiras , a entidade preparava os
médiuns que seriam indicados, posteriormente, para dirigir os novos
templos. Fundaram-se, as Tendas Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora da
Conceição, Santa Bárbara, São Pedro, Oxalá, São Jorge e São Jerônimo.
Pouco depois, a
UMBANDA começou a expandir-se pelos Estados. Em São Paulo, fundaram-se, na
Capital, 23 tendas e 19 em Santos. E, a seguir, em Minas Gerais, Espírito
Santo, Rio Grande do Sul. Em Belém, fundou-se a Tenda Mirim de São
Benedito. Confirmava-se a frase
pronunciada na Federação Espírita: “Levarei daqui uma semente e vou
plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore
frondosa”. Em 1937, os templos
fundados pelo CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS reuniram-se, criando a
Federação Espírita de Umbanda do Brasil, posteriormente denominada União
Espiritualista de Umbanda do Brasil. E em 1947, surgiu o JORNAL DE UMBANDA
que, durante mais de vinte anos, foi um órgão doutrinário de grande valor.
Zélio de Moraes instalou federações umbandistas em São Paulo e Minas
Gerais.
SEUS PRINCIPAIS
ACONTECIMENTOS:
15 de novembro de
1908 –
Zélio de Moraes, então com dezessete anos, mediunizado com uma entidade
que deu o nome de Caboclo das Sete Encruzilhadas, funda, em Neves,
subúrbio de Niterói, o primeiro terreiro de Umbanda. Usa pelo primeira vez
o vocábulo UMBANDA, e define o movimento religioso como: “Uma manifestação
do espírito para a caridade”.
Novembro de 1918
– O
Caboclo das Sete Encruzilhadas dá início à fundação de sete Tendas de
Umbanda. Todas as Tendas foram fundadas no Rio de Janeiro.
Ano de 1920
– A Umbanda espalha-se pelos Estados de São Paulo, Pará e Minas Gerais. Em
1926 chega ao Rio Grande do Sul e em 1932 em Porto Alegre.
Ano de 1939
– Os Templos fundados pelo Caboclo das Sete encruzilhadas reuniram-se,
criando a federação Espírita de Umbanda do Brasil, posteriormente
denominada União Espiritualista de Umbanda do Brasil, incorporando dezenas
de outros terreiros fundados por inspiração de “entidades” de Umbanda que
trabalhavam ativamente no astral sob a orientação do fundador da Umbanda.
Outubro de 1941
– Reúne-se o Primeiro Congresso de Espiritismo de Umbanda. Outros
Congressos havido posteriormente retiraram acertadamente o nome
espiritismo que, de fato, pertence aos espíritas brasileiros, os quais
seguem a respeitável doutrina codificada por Alan Kardec. Em suma, o
espírita pratica o espiritismo; na Umbanda pratica-se o Umbandismo.
Dia 12 de setembro de
1917 –
Criado na cidade do Rio de Janeiro o primeiro organismo de caráter
nacional. Tomou nome de CONDU – Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda
– que contam-se atualmente mais de 46 Federações, de norte a sul do país,
reunindo representantes de mais de 40.000 Terreiros de Umbanda
Novembro de 1978
– Surge o livro Fundamentos de Umbanda, Revelação Religiosa – portador de
mensagens do astral, trazendo, por fim, após 70 anos de existência da
Umbanda, as bases teológicas e norteadoras da doutrina umbandista, com
fundamentos integrais da nova religião e sua verdadeira origem. O livro
expõe a estrutura básica do movimento religioso, no sentido de elevar a
Umbanda à justa posição de RELIGIÃO eminentemente brasileira.
Decorridos setenta
anos de existência da Umbanda no Brasil, compreendidos entre 1098 / 1978,
passou este curto espaço de tempo, porém significativo, a ser conhecido
entre os estudiosos da causa como Período - Propagação da única e genuína
força de credo, nascido neste século, em terras brasileiras. Certamente que Zélio
de Moraes, famoso médium já desencarnado, não iria supor que passadas
menos de seis décadas, aquela crença, nascida no modesto bairro de Neves,
fosse classificada, entre as religiões existentes, como a Segunda do país,
comportando mais de vinte milhões de seguidores, num crescendo espantoso
de fiéis, apesar das perseguições policiais a que foi submetida, das
intrigas da religião majoritária, além do completo descaso de todos os
governos até a data atual, mesmo tratando-se de uma preferência natural,
espontânea, de mais de um sexto da população. Hoje, o movimento mágico e
religioso da Umbanda estende-se por todo o Brasil, professado como pobreza
e humildade, sem proselitismo, sem explorações na magra bolsa do povo,
sem dízimo compulsórios, mistérios mistificantes e regular envio a
“royalties da fé” para o exterior. Embora a Umbanda se
apresente, muitas vezes, uma tanto desfigurada, com nuanças religiosas,
reconhecemos que isso decorre desse período-propagação, no afã de
conquistar almas, ainda que respeitando ambientes regionais. E nunca
deixou, através das verdadeiras guias, de oferecer amparo prático, ajuda,
orientação e, sobretudo, de inspirar o desejo de reascendimento dos
corações que dela se socorrem, apontando sempre a eterna chama da
esperança de dias melhores, calcados, naturalmente, na ação correta de
cada instante, na cordura, no companheirismo e na fraternidade.
Os mentores da
Umbanda, sediados na Aruanda (cidade localizada no plano astral), já
determinaram sabiamente o procedimento normativo, religioso para os
setenta anos vindouros, 1979/2049, como sendo o período de Afirmação
Doutrinária. Obviamente, a doutrina de Umbanda ficará como ponto essencial
para a estabilidade e perpetuação desse movimento, na forma digna,
ensejada pelo estudo constante, a par do esforço sincero de cada devoto,
no sentido de conduzir a Umbanda, no plano físico, a um merecido status de
religião organizada, a serviço da comunidade religiosa nacional. No imenso campo
místico da nossa terra, onde proliferam, abundantemente, conceituações
religiosas diversas, algumas das quais exóticas, cheias de superstições,
interpretações confusas e duvidosas, mercantilismo, fanatismo,
mistificações, “curas divinas” e desonesto profissionalismo pastoral, a
Umbanda, sobranceira, erguerá seu edifício religioso, tendo como obreiros
da primeira e da undécima hora, devotos excepcionais, médiuns sinceros,
babalorixás e ialorixás honestos que, há muito, já assumiram posição na
hierarquia de responsabilidade e trabalho, côncios de que a quantidade
será relegada a segundo plano, em proveito da qualidade, e convictos de
que, em matéria doutrinária, não pode nem deve haver transigências
oportunistas, confirmando-se, desse modo, que “Umbanda é coisa séria para
gente séria".
Umbanda, sendo a
única religião criada no Brasil, não pode ser dividida. Quem tiver esta
pretensão cairá no ridículo. A nossa religião deve ser tratada com todo
carinho, amor, serenidade e estudo, sobretudo com a renovação de caráter
dos que a professam para que a mesma possa espelhar a grandeza de sua
doutrina. A Umbanda se sente desmerecida com o tratamento que lhe
dispensam boa parte de terreiros onde se vê mais animismo do que
mediunismo; mais interesses cúpidos do que magias; mais deslealdades do
que autenticidades; mais personalismo do que espiritismo.
O sacrifício de
animais (oferenda de sangue) nunca foi, não é e nem será ritual de
Umbanda. Não cobrar, não matar, usar o branco, evangelizar e utilizar as
forças da natureza são rituais de Umbanda. Portanto, podemos afirmar que a
Umbanda é produto da evolução espiritual ou religiosa. Suas origens estão
contidas nas filosofias orientais, fonte inicial de todos os cultos do
mundo civilizado, que implantada em nossa terra, reuniu-se as práticas dos
conceitos e crenças do índio, branco e negro.
Cavalcante Bandeira
reporta-se aos mestres do idioma africano, citando o vocábulo umbanda
como: “Arte de curar”, “Magia”, “Faculdade de curar por meio da medicina
natural ou sobrenatural”; ou ainda “Os sortilégios que, segundo se
presume, estabelecem e determinam a ligação entre os espíritos e o mundo
físico”. O vocábulo “Umbanda” só pode ser identificado dentro das
qualificadas línguas mortas. Todavia, entre os angolenses existe o termo
“Quimbanda”, que significa “sacerdote, invocador de espíritos”, firmado no
radical mbanda , conservado através de milênios, legado de tradição oral
da raça africana, o qual é uma corruptela do original u-banda ou
aum-bandhã.
“Toda essa complexa
Mistura, que o leigo chama de macumba, baixo espiritismo, magia negra,
envolvendo práticas fetichistas e barulhentas... era a situação existente,
quando surgiu um vigoroso movimento de luz, ordenado pelo astral superior,
feito pelos espíritos que se apresentavam como Caboclos, Pretos Velhos e
Crianças. Surgiram práticas as mais confusas e desordenadas, envolvendo
oferendas com sacrifício de animais, sangue, etc., e por isso tudo fez-se
imprescindível um novo movimento dentro desses cultos ou de sua massa de
adeptos, feito pelos espíritos carminantes afins a essa massa e pelos que,
dentro de afinidades mais elevadas, se aplicam no amor e na renúncia em
prol da evolução de seus semelhantes, o qual foi lançado através da
mediunidade de uns e outros pelos Caboclos e Pretos Velhos, com o nome de
Umbanda. O termo umbanda que eles implantaram no meio para servir de
bandeira a essa poderosa corrente (ensinaram que) é um termo litúrgico,
sagrado, vibrado, que significa, num sentido mais profundo, o conjunto das
leis de Deus”.
A Umbanda é um
“movimento mágico religioso”, genuinamente brasileiro, e a sua finalidade
primordial como religião é a de despertar anseios de espiritualidade na
criatura humana. Para que esse despertamento se faça, torna-se necessário
um permanente estado de religiosidade, onde toda vivência é baseada na
compreensão e plena sensibilidade (não sentimentalismo), para com tudo e
todos que nos cercam e compõem a humanidade. A Umbanda é uma
doutrina espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Esoterismo,
etc... o que não impede de haver entre elas diferenças essenciais que lhe
dão características próprias. É resultante natural da fusão espiritual das
raças branca, índia e negra. Sua lei principal é
resumida numa só palavra: CARIDADE – no sentido do amor fraterno em
benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o
credo e a condição social, não podendo haver ambicioso, vaidoso,
mistificadores, pois estes, mais cedo ou mais tarde, são afastados da
Umbanda pelos espíritos de luz.
Seu Mestre Supremo
–
JESUS (Filho de Deus)
Suas Normas – Sessões
(Giras) – Assim se chamariam os períodos de trabalhos espirituais;
Vestes – Os
participantes estariam uniformizados de Branco;
Sacrifícios – Os
sacrifícios de aves e animais é totalmente alheio à Umbanda;
Fundamento básico – É
a crença ou culto aos espíritos evoluídos;
Atendimento –
GRATUITO.
Origem da palavra
"UMBANDA"
–
Oriunda do Sânscrito
( a mais antiga língua da Terra-raiz mestra dos demais idiomas existentes
no mundo), que se pode traduzir por “DEUS AO NOSSO LADO” ou “O LADO DE
DEUS”.
ou
UM – Deus (único) –
Deus, o supremo espírito.
BANDA – Povo da Terra
– Grupo ou Facção.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
O DESPERTAR ESPIRITUAL
A consciência de milhares de pessoas está a um passo de um grande despertar.
Não demorará muito para que pela primeira vez na história do plano terrestre, possamos experimentar a primeira escala de despertar em massa, em termos de números isto não chegará a 0,1% da humanidade, mas, alguém já conseguiu imaginar que na terra pudesse um dia existir simultaneamente milhares de Cristos ressuscitados, Budhas despertos, Krishnas divinizados, ou seja, milhares de seres humanos plenamente realizados vivendo como contemporâneos?
Como em todos os demais momentos cruciais da história, onde um pequeno grupo de pessoas, representaram a força motriz de um processo de mudança, todavia nesta revolução não será diferente, mesmo tratando-se de uma revolução espiritual pois, através desta as pessoas não serão usadas em sua inconsciência como massa de manobra e simplesmente manipuladas para que um grupo determinado possa atingir um fim, muito pelo contrário, tudo será compartilhado e servirá para a elevação da consciência coletiva.
A espiritualidade representa a revolução mais profunda, silenciosa e visceral da cultura humana, porque a revolução espiritual transcende toda a lógica comum e vai muito além de qualquer ideologia já pensada em bases limitadas e utópicas, sem dizer que esta tem como base uma matriz que é a oposta de toda a matriz da dinâmica da psicologia do ego.
Enquanto o ego lança o homem a um estado selvagem e primitivo cujo alicerce de relação primordial entre os seres está baseado no julgamento, no medo, na competição, na disputa, na luta, na barganha e no interesse unilateral a dinâmica espiritual estabelece o perdão, o ágape fraterno, a colaboração, a ajuda mútua, a fraternidade e o amor ao próximo como a base da verdadeira comunicação e alicerce das relações humanas.
Enquanto o ego está sempre preocupado em receber e busca com voracidade tudo para si, alimentando o espírito capitalista do consumismo alienado que caminha em direção a um comportamento doentio e destrutivo que gera desequilíbrio em todo o planeta, a espiritualidade reconhece no interior de cada indivíduo a verdadeira fonte de riqueza, realização e plenitude, contribuindo para o fundamento concreto de uma nação universal sem fronteiras, pacífica, construtiva e verdadeiramente saudável.
Enquanto a história da revolução humana tem por relevo e destaque as mudanças econômicas e as relações de produção de cada época, a revolução espiritual vai muito além, porque supera todos os paradigmas humanos, modificando não somente o modo do homem de produzir e gerar riquezas, mas de se relacionar consigo, com seu semelhante, com a natureza, colocando-o como o valor central de todos os valores, retirando assim o capital do ponto central das bases e motivações do agir humano.
As linhas gerais da natureza apontam para o início de uma transição da consciência planetária que está muito além daquilo que a velha mente preconceituosa tenta denominar pejorativamente de místico e supersticioso, entretanto, a expansão da consciência como fenômeno observável dentro da psicologia social vigente desprovida do academicismo, prova dia e mais dia que o número de indivíduos que caminham nesta direção se multiplicam de uma forma nunca antes vista e, portanto afirmo com convicção, estamos no limiar de uma nova era, como muitos já vem anunciando a tempos.
Certamente a educação terá um papel fundamental, como já está tendo um papel crucial neste processo, uma educação holística que não alimenta a patologia do desenvolvimento unilateral, mas que contribui para uma visão global de ser humano, auxiliando na transição de uma sociedade "patriarcal" e animalista para uma sociedade natural humanista, pode-se dizer que a transformação do individuo por esta nova educação é a base desta revolução.
Bem vindo a revolução de todas as revoluções, bem vindo ao Despertar Espiritual
Não demorará muito para que pela primeira vez na história do plano terrestre, possamos experimentar a primeira escala de despertar em massa, em termos de números isto não chegará a 0,1% da humanidade, mas, alguém já conseguiu imaginar que na terra pudesse um dia existir simultaneamente milhares de Cristos ressuscitados, Budhas despertos, Krishnas divinizados, ou seja, milhares de seres humanos plenamente realizados vivendo como contemporâneos?
Como em todos os demais momentos cruciais da história, onde um pequeno grupo de pessoas, representaram a força motriz de um processo de mudança, todavia nesta revolução não será diferente, mesmo tratando-se de uma revolução espiritual pois, através desta as pessoas não serão usadas em sua inconsciência como massa de manobra e simplesmente manipuladas para que um grupo determinado possa atingir um fim, muito pelo contrário, tudo será compartilhado e servirá para a elevação da consciência coletiva.
A espiritualidade representa a revolução mais profunda, silenciosa e visceral da cultura humana, porque a revolução espiritual transcende toda a lógica comum e vai muito além de qualquer ideologia já pensada em bases limitadas e utópicas, sem dizer que esta tem como base uma matriz que é a oposta de toda a matriz da dinâmica da psicologia do ego.
Enquanto o ego lança o homem a um estado selvagem e primitivo cujo alicerce de relação primordial entre os seres está baseado no julgamento, no medo, na competição, na disputa, na luta, na barganha e no interesse unilateral a dinâmica espiritual estabelece o perdão, o ágape fraterno, a colaboração, a ajuda mútua, a fraternidade e o amor ao próximo como a base da verdadeira comunicação e alicerce das relações humanas.
Enquanto o ego está sempre preocupado em receber e busca com voracidade tudo para si, alimentando o espírito capitalista do consumismo alienado que caminha em direção a um comportamento doentio e destrutivo que gera desequilíbrio em todo o planeta, a espiritualidade reconhece no interior de cada indivíduo a verdadeira fonte de riqueza, realização e plenitude, contribuindo para o fundamento concreto de uma nação universal sem fronteiras, pacífica, construtiva e verdadeiramente saudável.
Enquanto a história da revolução humana tem por relevo e destaque as mudanças econômicas e as relações de produção de cada época, a revolução espiritual vai muito além, porque supera todos os paradigmas humanos, modificando não somente o modo do homem de produzir e gerar riquezas, mas de se relacionar consigo, com seu semelhante, com a natureza, colocando-o como o valor central de todos os valores, retirando assim o capital do ponto central das bases e motivações do agir humano.
As linhas gerais da natureza apontam para o início de uma transição da consciência planetária que está muito além daquilo que a velha mente preconceituosa tenta denominar pejorativamente de místico e supersticioso, entretanto, a expansão da consciência como fenômeno observável dentro da psicologia social vigente desprovida do academicismo, prova dia e mais dia que o número de indivíduos que caminham nesta direção se multiplicam de uma forma nunca antes vista e, portanto afirmo com convicção, estamos no limiar de uma nova era, como muitos já vem anunciando a tempos.
Certamente a educação terá um papel fundamental, como já está tendo um papel crucial neste processo, uma educação holística que não alimenta a patologia do desenvolvimento unilateral, mas que contribui para uma visão global de ser humano, auxiliando na transição de uma sociedade "patriarcal" e animalista para uma sociedade natural humanista, pode-se dizer que a transformação do individuo por esta nova educação é a base desta revolução.
Bem vindo a revolução de todas as revoluções, bem vindo ao Despertar Espiritual
terça-feira, 25 de outubro de 2011
ORIXAS E EXU COMO ELES SE INCORPORAM
A diferenciação das energias é algo imprescindível. É o embasamento para que se
compreenda com a máxima sensatez todos e quaisquer objetos no mundo da
espiritualidade.
O apontamento “êxtase” ou “transe” é um dos contextos mais polêmicos dentro da religião chamada Candomblé. Isso porque, as fontes de conhecimento são diversas, dos mais distintos provimentos, desde a oratória do século XVI até o XIX, passando pela literatura do século XX e finalmente, a digitalização da idade atual.
Com essa heterogeneidade no que diz respeito à abundância de fontes de conhecimento, podemos observar uma caracterização contraproducente quando se fala no imaterial e, uma disparidade positiva quando se fala no cultural. Trata-se de um paradoxo.
Não somente esses fatores contribuem para essas informações se tornarem esparzidas. Ao logo do descobrimento do Brasil, centenas de acontecimentos históricos influenciaram o Candomblé.
Unanimemente, quando se fala de Orixá, estamos falando de um assunto secundário, pois, o assunto primário é o Orí. Para compreender o que o Orixá faz em nossas vidas, devemos primeiramente entender qual é o papel do nosso Orí.
O que é o Orí? Qual é o papel de nosso Orí?
Muitos falam que é simplesmente a nossa cabeça. Outros dizem que é a morada de nosso Orixá. Essas duas definições são superficiais e descontextualizadas.
Orí, na grande realidade é nossa energia pessoal, singular e intransferível. É o coletivo de todas as nossas características com alto grau de inalienabilidade . É um universo único, próprio para cada ser.
A cultura Ioruba nos ensina que o deus primordial em todas as hipóteses é o nosso próprio Orí. Quando se fala puramente de Orí, nada se tem haver com outras energias. Até mesmo Orixá. Orí é uma espécie de deus. Nada se iguala. É o deus mais diferente do planeta. Logo, somos nossos próprios deuses.
O nosso Orí é a caixa central de todas as nossas informações. Digamos que é nosso “Central Processing Unit”. Diferentemente de nosso Odú – Random Access Memory; e de nosso Orixá – Disco Rígido.
O nosso Orí é formado conotativamente pelos quatro elementos do mundo da magia Ioruba: Ayè, Isò, Omí e Èmí. Cada um desses elementos possuem seus significados próprios, sendo respectivamente: materialidade, força do movimento, sentimentos e emoções e pensamentos e reflexões Tudo isso em conjunto, somado com nosso Odú e nossa singularidade (atributo concebido diretamente de Olodumare, ou Oluwá Nláòkán) – resulta em nosso Orí.
A forma com que o nosso Orí reage à recepção dessas informações é que nomeamos de Orixá.
Orixá é o nome que se dá à forma que nosso Orí reage ao receber essas energias.
Por isso temos esse nome conotativo: Orixá = Orí + Ixá = Anjo Guardião da Cabeça.
Esse “anjo guardião” é o fator resultante das recepções energéticas. Não é necessariamente um ser invisível, como o Espírito Santo, da Sagrada Trindade Católica, que nos protege de todo mal. Orixá é o nosso perfil psicológico.
Com isso, podemos asseverar com extrema precisão que, o êxtase ou o “transe” de Orixá é algo que vem de dentro. Não é algo que vem de fora... Não é algo que se recebe. Orixá é exalado... Expelido. Quando entramos em êxtase com nosso Orixá, nos tornamos um vulcão e o Orixá – seu magma.
Por isso, eu afirmo sem dúvidas e sem medo, que nós temos apenas um Orixá. Não temos juntó, nem terceiró, nem quateiró, nem quinteiró... Temos apenas um Orixá. Temos apenas um perfil psicológico (a não ser que a pessoa tenha dupla personalidade kk).
Então, iremos chamar o Orixá de DIVINDADE.
Agora... Falando sobre as energias exteriores, inicialmente iremos chamá-las de ENTIDADES.
Vejam que há uma grande, enorme diferença entre DIVINDADE & ENTIDADE. A primeira definição nos remete a compreensão de que – tal energia vem de fora... Uma energia exterior.
A umbanda foi fundada aqui no Estado do Rio de Janeiro, por Zélio Fernandino de Moraes, através do Caboclo Sete Encruzilhadas, com uma única finalidade: cultuar os nossos ancestrais... Cultuar as ENTIDADES.
Essas entidades as quais o caboclo se referiu são DENOTATIVAMENTE os nossos antepassados: Europeus, Ameríndios e Africanos.
As entidades européias ficaram conhecidas como “Padrinhos e madrinhas “ – os vulgos “Exus Catiços e Pombagoras”.
As entidades locais: os ameríndios – ficaram conhecidas como “caboclos e caboclas”.
Os africanos como os “pretos-velhos”.
No culto tradicional referente ao candomblé, não temos somente a devoção pelos Orixás. Temos também a devoção por nossos ancestrais, conhecidos como “Babás Egúngúns”.
Pra quem não sabe, a palavra “Ègún” significa “Osso”. Não necessariamente para representar um cadáver, mas sim, para dizer conotativamente que os ancestrais são a estrutura de nossas vidas, assim como os ossos são as estruturas de nosso corpo.
Então, na minha opinião, sem dúvidas alguma – todos e quaisquer candomblecistas podem sim cultuar os nossos ancestrais.
Só que acontece uma coisa: nenhuma passagem Ioruba, em seus ensinamentos, fala sobre a possessão de energias exteriores para dentro de um Orí. Fala sim sobre o culto, mas não menciona a tal incorporação.
Sim, os ancestrais existem. A incorporação deles não.
Como eu havia dito antes, o nosso Orí é um conjunto de características próprias e inalienáveis. Não acredito em incorporação.
É extremamente formidável que se saiba separar essas energias.
Orixá... DIVINDADE vem de dentro e é apenas um. Para vida toda. Apenas um!
Ancestral, ENTIDADE influencia... Vem de fora... É exterior. É a energia de outra pessoa que morreu na matéria
O apontamento “êxtase” ou “transe” é um dos contextos mais polêmicos dentro da religião chamada Candomblé. Isso porque, as fontes de conhecimento são diversas, dos mais distintos provimentos, desde a oratória do século XVI até o XIX, passando pela literatura do século XX e finalmente, a digitalização da idade atual.
Com essa heterogeneidade no que diz respeito à abundância de fontes de conhecimento, podemos observar uma caracterização contraproducente quando se fala no imaterial e, uma disparidade positiva quando se fala no cultural. Trata-se de um paradoxo.
Não somente esses fatores contribuem para essas informações se tornarem esparzidas. Ao logo do descobrimento do Brasil, centenas de acontecimentos históricos influenciaram o Candomblé.
Unanimemente, quando se fala de Orixá, estamos falando de um assunto secundário, pois, o assunto primário é o Orí. Para compreender o que o Orixá faz em nossas vidas, devemos primeiramente entender qual é o papel do nosso Orí.
O que é o Orí? Qual é o papel de nosso Orí?
Muitos falam que é simplesmente a nossa cabeça. Outros dizem que é a morada de nosso Orixá. Essas duas definições são superficiais e descontextualizadas.
Orí, na grande realidade é nossa energia pessoal, singular e intransferível. É o coletivo de todas as nossas características com alto grau de inalienabilidade . É um universo único, próprio para cada ser.
A cultura Ioruba nos ensina que o deus primordial em todas as hipóteses é o nosso próprio Orí. Quando se fala puramente de Orí, nada se tem haver com outras energias. Até mesmo Orixá. Orí é uma espécie de deus. Nada se iguala. É o deus mais diferente do planeta. Logo, somos nossos próprios deuses.
O nosso Orí é a caixa central de todas as nossas informações. Digamos que é nosso “Central Processing Unit”. Diferentemente de nosso Odú – Random Access Memory; e de nosso Orixá – Disco Rígido.
O nosso Orí é formado conotativamente pelos quatro elementos do mundo da magia Ioruba: Ayè, Isò, Omí e Èmí. Cada um desses elementos possuem seus significados próprios, sendo respectivamente: materialidade, força do movimento, sentimentos e emoções e pensamentos e reflexões Tudo isso em conjunto, somado com nosso Odú e nossa singularidade (atributo concebido diretamente de Olodumare, ou Oluwá Nláòkán) – resulta em nosso Orí.
A forma com que o nosso Orí reage à recepção dessas informações é que nomeamos de Orixá.
Orixá é o nome que se dá à forma que nosso Orí reage ao receber essas energias.
Por isso temos esse nome conotativo: Orixá = Orí + Ixá = Anjo Guardião da Cabeça.
Esse “anjo guardião” é o fator resultante das recepções energéticas. Não é necessariamente um ser invisível, como o Espírito Santo, da Sagrada Trindade Católica, que nos protege de todo mal. Orixá é o nosso perfil psicológico.
Com isso, podemos asseverar com extrema precisão que, o êxtase ou o “transe” de Orixá é algo que vem de dentro. Não é algo que vem de fora... Não é algo que se recebe. Orixá é exalado... Expelido. Quando entramos em êxtase com nosso Orixá, nos tornamos um vulcão e o Orixá – seu magma.
Por isso, eu afirmo sem dúvidas e sem medo, que nós temos apenas um Orixá. Não temos juntó, nem terceiró, nem quateiró, nem quinteiró... Temos apenas um Orixá. Temos apenas um perfil psicológico (a não ser que a pessoa tenha dupla personalidade kk).
Então, iremos chamar o Orixá de DIVINDADE.
Agora... Falando sobre as energias exteriores, inicialmente iremos chamá-las de ENTIDADES.
Vejam que há uma grande, enorme diferença entre DIVINDADE & ENTIDADE. A primeira definição nos remete a compreensão de que – tal energia vem de fora... Uma energia exterior.
A umbanda foi fundada aqui no Estado do Rio de Janeiro, por Zélio Fernandino de Moraes, através do Caboclo Sete Encruzilhadas, com uma única finalidade: cultuar os nossos ancestrais... Cultuar as ENTIDADES.
Essas entidades as quais o caboclo se referiu são DENOTATIVAMENTE os nossos antepassados: Europeus, Ameríndios e Africanos.
As entidades européias ficaram conhecidas como “Padrinhos e madrinhas “ – os vulgos “Exus Catiços e Pombagoras”.
As entidades locais: os ameríndios – ficaram conhecidas como “caboclos e caboclas”.
Os africanos como os “pretos-velhos”.
No culto tradicional referente ao candomblé, não temos somente a devoção pelos Orixás. Temos também a devoção por nossos ancestrais, conhecidos como “Babás Egúngúns”.
Pra quem não sabe, a palavra “Ègún” significa “Osso”. Não necessariamente para representar um cadáver, mas sim, para dizer conotativamente que os ancestrais são a estrutura de nossas vidas, assim como os ossos são as estruturas de nosso corpo.
Então, na minha opinião, sem dúvidas alguma – todos e quaisquer candomblecistas podem sim cultuar os nossos ancestrais.
Só que acontece uma coisa: nenhuma passagem Ioruba, em seus ensinamentos, fala sobre a possessão de energias exteriores para dentro de um Orí. Fala sim sobre o culto, mas não menciona a tal incorporação.
Sim, os ancestrais existem. A incorporação deles não.
Como eu havia dito antes, o nosso Orí é um conjunto de características próprias e inalienáveis. Não acredito em incorporação.
É extremamente formidável que se saiba separar essas energias.
Orixá... DIVINDADE vem de dentro e é apenas um. Para vida toda. Apenas um!
Ancestral, ENTIDADE influencia... Vem de fora... É exterior. É a energia de outra pessoa que morreu na matéria
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
EGRÉGORA
Se você é pai no santo ou médium frequentador de algum terreiro, já deve ter
pelo menos ouvido alguém dizer:
Olha a corrente, gente! Vamos concentrar!
Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe!
O que é essa tal de “corrente”?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível?
Será uma corrente que vai prender os espíritos?
Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a “corrente” é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiental (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da “corrente” ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é a base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionadas aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns “milagres”, desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver “correndo bem”).
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de “abertura”. Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a “pregação”.
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas “pregações” há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam, às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das “giras” não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores consequências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.
Veja abaixo alguns tipos de complicações que podem ocorrer:
Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança – ANIMISMO.
Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e desobsessão, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual todos poderão desfrutar.
Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui, pois só as citadas já darão como consequências as que vêm após.
Complicações que podem ocorrer com a continuidade dos problemas:
-Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
-Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
-Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
-Problemas começam a surgir na vida material de todos.
-Discórdias entre o grupo começam a gerar desentendimentos maiores.
-Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
-Doenças e dificuldades começam a aparecer.
-Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
Para sintetizar:
Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO – ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas “firmezas” ou “assentamentos” que devem ser tratados, reforçados e respeitados.
Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afro. Até mesmo elas “importaram” essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem “sintonizados” com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Para resumir e ficar bem entendido, observe o seguinte:
-Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos…).
-Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
-Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for, maior será a ação dessa energia.
-Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
-Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
-Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formarão (a não ser em poucos casos) elas correm o risco de serem negativas.
-Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo – aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais
Olha a corrente, gente! Vamos concentrar!
Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe!
O que é essa tal de “corrente”?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível?
Será uma corrente que vai prender os espíritos?
Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a “corrente” é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiental (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da “corrente” ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é a base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionadas aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns “milagres”, desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver “correndo bem”).
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de “abertura”. Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a “pregação”.
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas “pregações” há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam, às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das “giras” não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores consequências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.
Veja abaixo alguns tipos de complicações que podem ocorrer:
Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança – ANIMISMO.
Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e desobsessão, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual todos poderão desfrutar.
Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui, pois só as citadas já darão como consequências as que vêm após.
Complicações que podem ocorrer com a continuidade dos problemas:
-Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
-Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
-Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
-Problemas começam a surgir na vida material de todos.
-Discórdias entre o grupo começam a gerar desentendimentos maiores.
-Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
-Doenças e dificuldades começam a aparecer.
-Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
Para sintetizar:
Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO – ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas “firmezas” ou “assentamentos” que devem ser tratados, reforçados e respeitados.
Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afro. Até mesmo elas “importaram” essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem “sintonizados” com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Para resumir e ficar bem entendido, observe o seguinte:
-Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos…).
-Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
-Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for, maior será a ação dessa energia.
-Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
-Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
-Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formarão (a não ser em poucos casos) elas correm o risco de serem negativas.
-Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo – aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais
domingo, 23 de outubro de 2011
ORAÇAO A IEMANJA
Oh! Doce, Meiga e Querida Mãe Iemanjá. Vós permitistes que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida, que foram o berço de toda criação, de toda a natureza, e de toda a humanidade, aceitai nossas preces de Reconhecimento e amor, Oh! visão Divina e Celestial, que os lampejos que emanam do vosso diáfano manto de estrelas venham, como benéficas espirituais, aliviar os nossos males, curar aos doentes, apaziguar os nossos irmãos irados, consolar os corações aflitos. que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado, sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluidos divinos.
Fazei, Senhora Rainha das Águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá, limpe os nossos corações de todas as maldades e malquerências.
Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas, liberte-se em cada onda que passa, de todos os males materiais e espirituais. que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança.
Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito, para que não nos atinjam as infâmias e mal querência de nossos desafetos.
Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações. que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que, sadios, possamos prosseguir.
Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça. que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo seja o de cultivar o amor fraternal que deve existir entre todos os homens. E que ao passar a sétima onda, nós, puros e limpos de mente, corpo, e alma, possamos ver, ainda que apenas por alguns segundos, o esplendor de vossa radiosa imagem. é o que humildemente vos suplicam os filhos de Umbanda.
Fazei, Senhora Rainha das Águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá, limpe os nossos corações de todas as maldades e malquerências.
Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas, liberte-se em cada onda que passa, de todos os males materiais e espirituais. que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança.
Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito, para que não nos atinjam as infâmias e mal querência de nossos desafetos.
Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações. que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que, sadios, possamos prosseguir.
Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça. que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo seja o de cultivar o amor fraternal que deve existir entre todos os homens. E que ao passar a sétima onda, nós, puros e limpos de mente, corpo, e alma, possamos ver, ainda que apenas por alguns segundos, o esplendor de vossa radiosa imagem. é o que humildemente vos suplicam os filhos de Umbanda.
sábado, 22 de outubro de 2011
CABOCLO
CABOCLOS
Na Umbanda, o Caboclo é a imagem do indígena nativo de nossa terra e quando incorporado, presta caridade, dá passes, canta, dança e anda de um lado para outro em lembranças do tempo de aldeia.
Conhecedor de muitas erva, os Caboclos são exímios na arte e na limpeza espiritual, são profundos conhecedores das ervas medicinais e de suas propriedades espirituais, assim como suas propriedades terapêuticas para o tratamento de muitos males.
As entidades denominadas de Caboclos que apresentam-se na Umbanda, são espíritos com um grau espiritual muito elevado, existem diversas linhas de atuação que um caboclo pode se apresentar diante seu médium.
Linha refire-se as essências da hierarquia de DEUS, os Sagrados Orixás. Se muito evoluidos diante os ditames de DEUS, em sua prática efetiva da benevolência Divina, podem, inclusive, atuar sob a outorga de mais de um Orixá Essêncial, ou seja, apresentando-se como um Caboclo de Oxóssi, Ogum e Xangô ao mesmo tempo, atuante nas três vibrações ou mais.
São grandes passistas e os resultados de seus trabalhos aparecem rapidamente. Gostam muito de crianças e se entristecem muito com o mau tratamento dispensados a elas por maus pais.
Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm uma dificuldade muito grande de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos, que são filhos da casa, iniciando seus desenvolvimentos ou alguém que não tenha mediunidade de incorporação.
Eles são muitos sérios, porém dançam e cantam ao seu modo.
Assim se manifestam os Caboclos, onde quer que sejam chamados. Algumas casas adotam determinadas doutrinas que tolhem um pouco suas características.
No entanto é muito importante que os respeitemos da maneira que se apresentem, sem que queiramos por nossas variações sociais, determinar suas procedências ou negar suas qualidades.
Linha refire-se as essências da hierarquia de DEUS, os Sagrados Orixás. Se muito evoluidos diante os ditames de DEUS, em sua prática efetiva da benevolência Divina, podem, inclusive, atuar sob a outorga de mais de um Orixá Essêncial, ou seja, apresentando-se como um Caboclo de Oxóssi, Ogum e Xangô ao mesmo tempo, atuante nas três vibrações ou mais.
São grandes passistas e os resultados de seus trabalhos aparecem rapidamente. Gostam muito de crianças e se entristecem muito com o mau tratamento dispensados a elas por maus pais.
Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm uma dificuldade muito grande de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos, que são filhos da casa, iniciando seus desenvolvimentos ou alguém que não tenha mediunidade de incorporação.
Eles são muitos sérios, porém dançam e cantam ao seu modo.
Assim se manifestam os Caboclos, onde quer que sejam chamados. Algumas casas adotam determinadas doutrinas que tolhem um pouco suas características.
No entanto é muito importante que os respeitemos da maneira que se apresentem, sem que queiramos por nossas variações sociais, determinar suas procedências ou negar suas qualidades.
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